Feliz 2023: a subjetividade humana e a arte de viver o renovo

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Por Profº Fabiana Rodovalhö Nèmet – Pesquisadora e Jornalista – MTB 86.670/SP – Nº USP 190665

A Folha Carapicuibana no contexto histórico-cultural

O GEP – Grupo de Estudos e Pesquisa Científica do Jornal Folha Carapicuibana – surgiu pela reunião de uma dupla de colegas-pesquisadores científicos multidisciplinares da Universidade de São Paulo, escritores paradidáticos da Editora Alphaville – parceria Saraiva e Amazon do Brasil e Estados Unidos; ambos oriundos da FAU-USP, ECA-USP e ESALQ-USP e, atualmente, pesquisadores do Núcleo de Pesquisa e Produção em Audiovisual do Laboratório de Pesquisa Social da FFLCH-USP; idealizadores e jornalistas responsáveis por este periódico oficial da região oeste. Embora inscrito no CNPJ desde 2012, período no qual já prestava serviços jornalísticos e editoriais à imprensa, a Folha Carapicuibana surgiu de forma impressa e eletrônica no ano de 2015. Seu surgimento se deu com forte ascensão, a princípio, nos municípios de Barueri, Carapicuíba e Osasco a partir de uma coluna única, denominada S.O.S. Prefeito, idealizada e fundada pelo então adolescente de 15 anos; presidente jovem do Partido DEM e estudante secundarista da FIEB Alphaville – Fundação de Barueri Maria Theodora, Pablo Rodovalhö Nèmet (atualmente Jornalista e estudante de Direito pela PUC/São Paulo e de Negócios Imobiliários/títulos e aplicações de renda fixa pela FGV).

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O renovo

A partir do GEP, a Folha Carapicuibana, na qualidade de maior jornal periódico de utilidade pública na prestação de serviços à comunidade da grande São Paulo, passou a ser responsabilidade social da Editora Alphaville, idealizada nos anos 80 e fomentada em 1997, até então pertencente ao Grupo Alphaville Urbanismo. A partir deste elo, o jornal assumiu maiores responsabilidades na difusão da educação, direitos e deveres, cultura e belas artes.

Para desenvolver os diferentes temas que aborda é realizado um estudo de várias proposições com o objetivo de obter, por interferência, uma terceira conclusão. Desta forma, o jornal tomou como frente o pensamento de vanguarda, prezando pelas ideias mais avançadas ao manter um grupo de pesquisadores conscientes e combativos que, por meio da investigação científica, buscam conhecimentos em profundidade a fim de exercer o papel de percursor neste movimento científico do GEP. A propósito, o grupo nasceu para firmar um elo entre os demais movimentos científicos, estudantis, culturais e artísticos.

Folha Carapicuibana e o pensamento vanguardista

Na arte, a vanguarda refere-se aos artistas que se colocam culturalmente à frente do seu tempo, ampliando horizontes no sentido de difundir novas ideias; novas mentalidades; novas culturas. A arte de vanguarda procura romper com toda a concepção artística e cultural até então vigente; em um sentido progressista, inovando aquilo que já existe. Trata-se de uma revolução cultural que busca novas estruturas, estéticas e pensamentos. Entre a diversidade de tensões sociais, políticas e mentais, a arte e a literatura almejam transpor o passado para que possa ser propiciado um futuro de promessas – principal propósito do GEP dentro do jornal Folha Carapicuibana.

O Modernismo, que se expandiu no período de 1880-1914, procurava separar-se da burguesia e do seu materialismo por meio de uma arte refinada e estetizante; com conteúdo e significado. Portanto, foi considerado um movimento de vanguardismo em razão de representar a inquietude de uma época. Neste sentido, o movimento passou a apresentar-se como corrente artística que procura a novidade contra o gosto estabelecido, abrangendo ou recobrindo todos os ismos: futurismo, cubismo, impressionismo, dadaísmo, expressionismo, intersecionismo, paulismo, sensacionismo etc.

O movimento dos pesquisadores e idealizadores do Jornal Folha Carapicuibana, com concessão da marca Folha e apoio integral da Universidade de São Paulo e da Editora Alphaville, tem como marco as marcas do Modernismo: a liberdade criadora; o sentido aristocrático da arte contra a vulgaridade; a perfeição formal; o cosmopolitismo; a correspondência entre as várias artes, tais como literatura, pintura, escultura, música; o gosto pelo exótico, pelo clássico e pelo pitoresco; o impressionismo descritivo; a renovação vocabular e dos recursos expressivos; a simplificação da sintaxe; o aproveitamento das imagens visuais e dos vocábulos musicais; a versificação irregular e o verso livre, bem como a liberdade estrófica.

Cada uma das correntes de vanguarda assumiu um carácter específico, mas com um senso comum: o sentimento de romper com o passado, por vezes, exprimindo a subjetividade e o irracionalismo humano; sempre na ânsia de encontrar novas formas de expressão capazes de traduzir uma nova realidade para a sua contemporaneidade. Na arte, estes movimentos de vanguarda celebrizaram-se com pintores, tais como Matisse, Rouault, Chagall, Picasso, Braque, Kandinsky, Klee, Max Ernst, Mondrian, Miró e Dali; bem como com músicos, a exemplo de Schönberg, Bela Bartok ou Stravinsky. Na literatura, merecem referência Henri James, Virginia Woolf, Joyce, Kafka, Hermann Hesse, John Dos Passos, E.E.Cummings, Jorge Luis Borges e poetas como Apollinaire, Mallarmé, Marinetti, Max Jacob, Ezra Pound, Valery, T. S. Eliot, André Breton, Maïakovski, Gertrude Stein, Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros, entre outros.

Nos mesmos moldes, tal qual a arte de superar as tendências do passado, hoje, o Jornal Folha Carapicuibana relembra não só o que foi bom, mas tudo aquilo que fez o seu movimento científico e cultural amadurecer para chegar até aqui. Em clima de vanguarda, a 1ª edição 2023 da Folha Carapicuibana impressa, traz, nas entrelinhas, um desejo de confronto das “normas estéticas” tradicionais e clássicas a fim de dar lugar a algo novo. Viva o momento de renovo na sociedade brasileira:

FELIZ 2023, BRASIL!