Edição n° 57
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A Folha Carapicuibana recebeu uma série de mensagens terríveis as quais denotam a revolta dos munícipes para com a administração pública local. De 53 mensagens, foi possível filtrar apenas 09 delas devido ao teor das mesmas.
A cidade foi palco de mais uma situação complexa: uma mulher foi estuprada ao passar próxima ao Parque dos Paturis. De acordo com a reportagem feita pelo jornalista apresentador da TV Globo, destaca-se o mato alto, muito lixo e a falta de iluminação no local.
A pedido dos leitores da Folha Carapicuibana, confiram a reportagem com os dizeres da vítima, relatando os fatos:
https://www.youtube.com/watch?v=_tgwhjLyh9A
Atenção: as mensagens enviadas à Folha Carapicuibana são reescritas conforme a necessidade de adequação.
“Prezado prefeito Marcos Neves, moro na Cohab e passo todos os dias bem à noite pelo parque dos Paturis, pois saio tarde da faculdade e não tenho outra opção. Cansei de correr de malandros e drogados para não ser assaltado. Fico imaginando o que as mulheres tem passado pelas ruas deste bairro terrível e principalmente nesse trajeto, já que o trajeto do senhor é Centro de Carapicuíba-Alphaville, Alphaville-Centro de Carapicuíba, atravessando apenas uma avenida. Aposto então que o senhor conhece só a teoria do que estou falando”. Adriano Martins, estagiário de logística.
“Prefeito omisso! Ter a coragem de falar tudo menos em cortar o mato, mesmo sabendo que a moça sofreu abusos por esta situação. Tome vergonha, prefeito!”
“A minha filha tem 19 anos e faz esse mesmo caminho todos os dias e já foi assaltada ali. É porque não é sua esposa nem sua filha, prefeito sem noção, sem coração”. Wandilsson dos Santos, pedreiro.
“Meus amados da Folha Carapicuibana, que chacoalhada tomou o Marcos Neves do apresentador Trali!!! Todos vocês da imprensa da região, que compõe a mídia impressa e digital e que estão aí nos representando a frente de todas as questões, devem publicar este vídeo e relembra-lo de que na próxima eleição não queremos nem professora de história que nada fez pelo povo de Carapicuíba, nem advogado por formação mas sem atuação na área e sem responsabilidade alguma, sem saber o que é lutar na política bem debaixo, galgando sonhos como uma pessoa comum. Queremos sim alguém estudado, mas muito responsável para gerir todos os problemas, menos enturmado e que tenha abertura com o povo. Não precisamos de uma estrela decadente mas que deseja estrelar sozinha, fazendo pouco caso do seu povo! Precisamos de um ‘DÓRIA’ para Carapicuíba e sei que mais cedo ou mais tarde ele surgirá”. Dra. Rosana, dentista, professora da área odontológica e moradora da Granja Vianna, município de Carapicuíba.
“Falem do problema do Paturis pro prefeito Marcos, queria levar meu filho no parque, moro ao lado mas sempre tive medo desse lugar. Agora então…” Simone Dias, vendedora.
“Olá, pessoal! Essa é a terceira mensagem que envio aqui pelo formulário do site em muito pouco tempo, vocês lembram que minha reclamação principal era o mato alto? Quem sabe agora essa prefeitura faz a poda do parque toda semana, né? Vamos ficar no pé”. Maurício Costa, Centro.
“Mas que vergonha ter que passar por mais um vexame desses. Já basta a imprensa regional que é obrigada a noticiar esses escândalos pra levar o nosso problema pros caras resolverem, agora até apresentador de jornal de televisão horrorizado com a nossa situação. Tomara que ele acabe com sua reputação, Marcos Neves! Ah, não, acho que você mesmo e sua gangue já acabou com ela”. Lucas Fernandes, estudante Fatec.
“Gente, eu quero segurança no Paturis porque eu passo nesse lugar todos os dias quando volto do meu trabalho, a população exige providências”. Ana Maria Barbosa, auxiliar geral.
“Meus pêsames à cidade! Seu aniversário é domingo, mas ela está de luto oficializado pelos moradores. A crise por aqui começou em todas as áreas, está tudo acabado, tudo caindo, tudo largado. Daqui a pouco o povo irá lutar por um movimento de impeachment porque não haverá outro jeito. Que tal? Vamos continuar denunciando os problemas em todos os canais, eles não terão desculpa dessa omissão.” João Victor, estudante universitário.