Entenda sobre Esclerose múltipla

Edição n°55

Por Thiago Oliveira Borges

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Esclerose múltipla é uma doença autoimune que afeta os nervos ópticos, a medula espinhal e afeta também o cérebro. Como já foi abordado, as doenças autoimunes atacam o próprio organismo. O sistema imune do paciente corrói a bainha protetora que cobre os nervos, conhecida como mielina.

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Esses danos causam interferência na comunicação entre o cérebro e a medula. Isso pode resultar na deterioração nos nervos, o que, se acontecer, será potencialmente irreversível. Ao longo do tempo, a degeneração da mielina provocada pela doença vai causando lesões no cérebro, que podem levar à atrofia ou perda de massa cerebral. Em geral, pacientes com esclerose múltipla apresentam perda de volume cerebral até cinco vezes mais rápida do que o normal.

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Os sintomas variam dependendo da degeneração dos nervos afetados. Mas a Esclerose múltipla se caracteriza por der uma doença potencialmente debilitante. Dependendo do caso, uma pessoa pode perder a capacidade de andar e falar normalmente. A esclerose múltipla atinge cerca de 2,5 milhões de pessoas no mundo. Infelizmente a doença não tem cura, mas os tratamentos podem ajudar a controlar os sintomas e reduzir a progressão da doença.

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Causas:

Embora sua causa seja desconhecida, são conhecidos alguns fatores de risco, são eles: a idade (a esclerose múltipla pode afetar qualquer um, mas 70% dos casos são registrados em pessoas de 20 a 40 anos); histórico familiar; etnia (os caucasianos estão mais propensos a desenvolver a doença); gênero (as mulheres são mais propensas a desenvolver a doença do que os homens); regiões geográficas (a esclerose múltipla é mais presente na Europa, Nova Zelândia, norte do Estados Unidos, sudeste da Austrália e sul do Canadá).

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Sintomas:

Pessoas com esclerose múltipla, tendem a apresentar os primeiros sintomas entre os 20 e 40 anos. Mas os sintomas não são necessariamente frequentes, ou seja, podem ir e voltar, o que acaba dificultando o seu diagnóstico. Os sintomas são: fadiga; visão dupla; perda de força; incontinência urinaria; problemas sexuais; fadiga; espasmos musculares; formigamentos; perda de força; depressão; dores; dificuldade cognitiva.

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