Edição n° 55
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O “menino anjo”, como ficou conhecido no mundo inteiro, trata-se de Johan Alexis Ramirez, um jovem colombiano de apenas 15 de idade. No dia 29 de novembro do ano passado, o jovem herói guiou os socorristas até a local onde o avião do time Chapecoense havia caído e, além de guia-los, foi um dos primeiros a socorrer os sobreviventes em Medellín, Colômbia.
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Desde então, a vida do jovem herói mudou: no dia 16 de dezembro do ano passado, ele foi condecorado pelo presidente Michel Temer com a medalha da “Ordem de Rio Branco”, que tem o objetivo de reconhecer os serviços meritórios e virtudes cívicas; estimular a prática de ações e feitos dignos de honrosa menção. A medalha tem um circulo com a legenda “Ubique Patriae Memor”, a expressão em latim significa “Em qualquer lugar, terei sempre a Pátria em minha lembrança”.
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Mas a vida do pequeno anjo estava apenas começando a mudar! Quase três meses depois do acidente, Johan ganhou uma nova casa, localizada bem próxima à singela casa de madeira em que vivia com o pai, a mãe e a irmã mais nova. A cor predominante da casa é o verde, remetendo uma homenagem a equipe de Chapeco. A residência foi construída pela Fundação Compasión, que tem o objetivo de ajudar os camponeses na Colômbia. A obra contou com 30 voluntários e tudo foi advindo de doações, inclusive os móveis. Foi plantada uma cerca viva de árvores, onde, 71 delas representam as vítimas fatais do acidente, e, outras 06, frutíferas, representando os sobreviventes.
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O “Menino-anjo” também ganhou uma bolsa de estudos para garantir seu futuro e um empresário local prometeu melhorar o percurso até a escola, cujo acesso é bastante difícil.
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