Edição n° 22
O titulo Pokémon é uma franquia criada em 1995, que consiste em criaturas carismáticas chamadas de “Pokémon”, onde os seres humanos procuram ser treinadores Pokémon, os capturando, treinando e colando em combates um contra o outro.
Hoje é este um dos assuntos mais falados, tanto quanto buscados nos motores de busca no mundo inteiro. Isto se deu graças ao recente lançamento da produtora de jogos Nintendo, o aclamado Pokémon GO, o jogo de realidade aumentada para celulares que contam com plataformas IOS e Android. Esse jogo conta com uma interface de realidade aumentada que mostra os Pokémons na tela do smartphone, sobrepondo a imagem capturada pala câmera do dispositivo em tempo real.
O objetivo básico desse jogo é capturar as criaturinhas e coloca-las em batalha, mais precisamente em pontos denominados ginásios, nada fora do comum para a franquia! Entretanto para que a pessoa possa jogar, ela tem necessariamente que caminhar na rua com seu smartphone em mãos, já que o jogo conta com sistema de GPS monitorando a localização e velocidade do jogador e, a mesmo tempo, mostra onde os monstrinhos estão para serem capturados.
A intenção dos desenvolvedores era promover a saúde dos jogadores, fazendo-os caminhar para poder jogar. Só que com um pouco mais de 10 dias de seu lançamento oficial em alguns países, houve relatos de acidentes, prisões e toda sorte de confusões.
Nos Estados Unidos, a namorada do americano Evan Scribner, descobriu por meio do GPS do jogo que vários monstrinhos tinham sido capturados na casa da ex-namorada de Evan e o jovem não conseguiu explicar o motivo de estar nas redondezas. É claro que o namoro acabou, porém, foi este um dos casos mais tranquilos.
Na semana passada, ainda nos EUA, na cidade de Alabama, um homem estava caçando pokémons quanto dirigia, e, infelizmente, bateu em uma árvore.
Assaltos também estão ocorrendo, algumas pessoas mal intencionadas na cidade de Fallon – também nos EUA, estavam usando recursos do aplicativo para atrair pessoas num estacionamento deserto e, em seguida, as assaltavam.
Na Austrália, a polícia prendeu um jovem por invadir uma delegacia e, nos EUA, um homem foi preso por invadir a casa do vizinho atrás de pokémons.
Enfim, o aplicativo já levou pessoas a encontrarem cadáveres, a andarem em parques de madrugada, resultando em facadas e, por incrível que pareça, já teve até esposo jogando o aplicativo enquanto sua esposa dava a luz.
Em 11 de julho, o jogo já contava com 11 milhões de usuários, mas ainda não chegou no Brasil – para tristeza de muitos, inclusive para o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que pediu à Nintendo para lançar o aplicativo no Brasil antes do início das Olimpíadas:
“Alô, Nintendo! Faltam 23 dias para as Olimpíadas Rio 2016. O mundo todo tá vindo pra cá. Venha também!”, pede Eduardo Paes pelo Facebook.
É claro que uma das maiores preocupações dos brasileiros que tanto esperam pelo jogo é a segurança, tendo em vista que andar com aparelhos de alta tecnologia irá contribuir para assaltos dos smartphones.
O objetivo inicial da produtora do jogo Nintendo é nobre: levar jovens e adultos para se exercitarem nas ruas e se divertirem, porém isso pode trazer consequências graves a convivência social, distanciando ainda mais as pessoas da interação humana, ou, ainda pior, transformando as pessoas em zumbis cibernéticos, tendo em vista que agora elas olham o mundo por meio da tela de um aparelho eletrônico. Este fator evidencia o acontecimento de sexta-feira nos Estados Unidos: no vídeo é possível ver centenas de pessoa se dirigindo ao Central Park à noite, atrapalhando o fluxo de carros e de pedestres.
Confira o vídeo: