Edição n° 21
O termo “raça” consiste em herança filogenética que deriva do grego “File” tribo ou raça, e, “gêneses”, origem ou nascimento. É comum que na cadeia de evolução os seres vivos se adaptem ao clima e características do seu habitat natural, lembrando que essa evolução ocorre em milhares de anos para apresentar mudanças significativas, como exemplo, os ursos e esquilos, dos polos norte e sul, região extremamente fria que conta com poucos raios solares. Esses animais, com o passar de milhares de anos, ficaram com os pelos brancos. Por sua vez, os ursos e esquilos Norte Americanos tem o pelo marrom por conta do clima mais quente em épocas do ano. Essa mudança não foi diferente para o único animal racional do planeta terra: o ser humano! Existem várias etnias em nosso planeta, cada uma com sua característica singular. Com o passar do tempo ocorreu a evolução da tecnologia (carroças, barcos etc), logo, se deu início a migração dos humanos por uma série de motivos. Por fim, o homem formou tribos, cidades e nações.
O racialismo é, propriamente, uma filosofia social, biológica e cultural, pois trata-se de um sistema social que designa, de forma saudável, a existência, o respeito e a preservação de todas as raças existentes, sem exclusão de nenhuma delas, tampouco hierarquia, independentemente dos motivos que venham ensejar esse propósito. Todos são iguais perante a lei. Logo, todas as raças são iguais e nenhuma obterá vantagens sobre a outra em nenhum setor da sociedade, em hipótese alguma. Se há um método de avaliação para a aquisição de determinado mérito, todas elas terão que se submeter a esta avaliação. O racialismo propõe igualdade embasada no “respeito mútuo”, sem resgatar motivos históricos como razões fáticas e de direito. O raciaslimo é a defesa mútua de todas as raças, de forma igualitária e isonômica.
Infelizmente não é isto o proposto pelos homens. Fica a impressão de que esta filosófica social jamais fora colocada em prática pelas raças existentes na face da terra, prevalecendo o racismo sob o racialismo!
Como vias de regra, há de ser observado o relativismo: é um ato cívico e normal expor as diferencias étnicas de modo que ninguém seja colocado em uma posição de inferioridade ou restringindo-a de direito liquido e certo. Por exemplo, dizer que alguém tem cabelos cacheados, que um é amarelo, outro é negro, branco etc, não caracteriza racismo, desde que tais tratamentos não sejam usados para humilhar, excluir ou discriminar pessoas. Há situações que são relativas, enquanto há outras que excedem a regra.
No entanto, em pleno século 21, onde o homem já aprendeu a voar, navegar, domina inúmeras ciências e já visitou até mesmo outros planetas não poderia ser prática comum a discriminação racial.
Sem sombra de dúvidas o racismo é uma das piores violações dos direitos humanos. O racismo pode ser resumido, a grosso modo, como uma atitude hostil direcionada a um grupo de cor ou raça distinta, restringindo ou prejudicando o acessos a bens, serviços e méritos de direitos igualitários; ferindo a equidade, ou, ainda pior: uma atitude destrutiva que intenta causar danos físicos ou psicológicos àqueles que não partilham da mesma etnia. Conforme diversos estudos realizados por parte da equipe da Folha Carapicuibana, englobando também o tema em pauta– estudos estes realizados nos Estados Unidos da América e em Bogotá, na Colômbia, a equipe do jornal conclui que o separatismo racial, mais cedo ou mais tarde, trará graves consequências para ambos os lados.
A exemplo disto, nesta quinta-feira (07/07), os Estados Unidos da América vivenciou um triste episódio oriundo desta pratica desumana que atende por racismo, por meio da qual resultou a morte de 05 policias e deixou 07 pessoas feridas em Dallas. O autor desta barbárie é Micah Xavier Johnson, 25 anos de idade.
O crime ocorreu em plena manifestação contra a violência da policia em relações aos afros descendentes, quando o referido jovem – que tinha servido as forças armadas Norte Americana no Afeganistão – se rebelou com fúria mortal contra a policia que fazia segurança do local. De acordo com as autoridades ele declarou que queria matar pessoas brancas com preferência a policiais.
Entretanto, há um evento que pode ter sido o fator desencadeador da revolta do rapaz, contribuindo para que cometesse tal crueldade: o acidente que está sendo investigado, onde um afro-americano foi morto com 04 tiros em uma blitz em Minnesota, na quarta-feira (06/07). O rapaz assassinado estava vendendo CDs, quando, de forma comovente, foi morto diante da sua filha e esposa, que fez uma transmissão ao vivo, por meio de rede social. Nas imagens gravadas é possível ver o jovem Philando Castile, 32 anos, agonizando, bem como marcas de sangue em sua roupa. Sua esposa ainda declara na gravação: “Meu SantoDeus, não me digam que ele morreu, não digam que meu esposo foi embora assim… Foi atingido por quatros tiros, senhor!”. Castile portava uma arma de fogo e, em um ato normal, informou aos policiais que estava armado e que pegaria a documentação, incluindo sua licença de arma de fogo. Em seguida os policiais reagiram, alvejando-o com 04 tiros, relatou a esposa de Cartile.
Ambos os casos não tinham ligação alguma, além da questão racial.
Até quando uma questão tão supérflua irá influenciar a convivência entre os seres humanos, chegando ao nível extremo de violência, ao passo de causar a morte dos seus próprios semelhantes? O Mundo não está vivenciando uma guerra racial de forma direta! Faz-se necessário a adoção de alguns critérios embasados em leis cada vez mais rígidas, intentando que o homem não tome partido de atitudes perversas e desprezíveis, outrossim, aprendendo a respeitar e a conviver em harmonia com próximo, independentemente de sua cor ou raça.