Dois mil e vinte, que ano que desgaste! … o pior dos piores, apesar dos pesares! ( Bem vindo ao mundo dos Mascarados)
Que ano, que agonia! Mais de uma dúzia de amigos partindo; e a meio do choro na família nasce um lìrio (uma neta, um filho, uma filha… uma flor para desentristecer a vastidão de notícias tristes!)
Que ano, que cansaço, que semanas; oh céus! Mais de dez dias de cama em febre alta!… Ah se não fossem as curvas de um violão pacientemente a amolecer-me o medo (seus afetos, seus acodes, suas notas; tão doces quanto o corpo de quem se quer ter entre as mãos, entre beijos)
Dois mil e vinte, que ano, que desespero!… o pior dos piores, apesar dos pesares! Ano que nos obrigou a convivermos só (cada um consigo mesmo)… Vida das mais solitárias e more velada sem os mais queridos!… Tristeza das mais tristes! Vazio dos mais profundos!
Tudo parou! (Não, quase tudo)… A História registrou o holocausto, desde o início, tudo tim-tim por tim-tim. Dois mile vinte “vaya con Dios” Ano dos Mascarados!… Dois mil e vinte e um venha com fé, com a esperança e com a cura!!