Edição: setembro de 2018
O título desse artigo é cômico, entretanto, tem o objetivo de contextualizar algo muito importante, como o atual cenário da politica brasileira. No turbilhão da corrida presidenciável só aparecem salvadores da pátria, tais como “mitos”, “pai de todos os pobres”, “economistas milagreiros” etc. Só que no meio de tanto contraste de “cores” de boa intenção, a cada dia que passa a bandeira da nossa nação tem sido mais ofuscada, perdendo dezenas de verdes de “campos de futebol”, assim como nossa gigantesca floresta Amazônica é devastada todos os dias; o azul dos nossos mares sendo acinzentados pelos detritos da corrupção do Governo e o oponente amarelo, tão vivo como os “raios fúlgidos” do “sol da liberdade”, descrito no majestoso Hino Nacional, sendo sobreposto por meio da intolerância e do ódio.
Antes de desdenhar sobre um emaranhado de fios de pensamentos políticos, vale citar o trecho do hino mais importante da nação.
“Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte
Em teu seio, ó liberdade…”.
Esse lindo e pequeno verso contextualiza o bem mais importante que todos os povos conseguiram na historia da humanidade: faz clara referência à “República”. Durante toda formação social do homem, desde a idade das cavernas e suas pinturas rupestres, passando pelo povo egípcio, grego, romano etc., sempre houve uma procura de uma sociedade justa e igualitária, permitindo que todos os homens sejam iguais. O resultado mais bem-sucedido que norteia a dignidade e o respeito do homem se resume na “República”.
Por qual razão dar tanta ênfase a um bem consolidado? Simplesmente porque nós, brasileiros, estamos cansados dos mesmos problemas – e com a esperança de uma solução, infelizmente, abrimos a porta para a destruição da nossa jovem Constituição, promulgada em 5 de outubro de 1988. A jovial “República” de 30 anos não tem a solução de todos os problemas, entretanto vale lembrar das palavras do Dr. Ulysses Guimarães:
“A Constituição certamente não é perfeita. Ela própria o confessa ao admitir a reforma. Quanto a ela, discordar, sim. Divergir, sim. Descumprir, jamais. Afrontá-la, nunca”.
Reflita, critique, debata, questione e sempre goze da autonomia que a República lhe deu. Mas nunca imponha com “mão de ferro” sua ideologia ou pensamento ao seu compatriota brasileiro, pois, o único que tem o poder de “destruir” o Brasil é o ódio. A democracia nunca deve ser abdicada por ideologias politicas. Acredite no penhor dessa igualdade… e que reine sempre a liberdade!
“Não tenha medo de errar, pois você aprenderá a não cometer duas vezes o mesmo erro”. Franklin Roosevelt.