Medo constante e cautela nas eleições 2018: moradores de Carapicuíba falam pessoalmente com o jornal Folha Carapicuibana

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Edição 92 – Março de 2018

Por Pablo Nemet

 

Dentre os municípios da grande oeste, estudados pelo jornal Folha Carapicuibana, sabe-se que o cenário encontrado no município de Carapicuíba é diferenciado, em especial quando comparado ao passado, mais precisamente ao ano de 2015. Naquele período, parte da equipe saía pelas ruas do centro e de bairros mais distantes, sempre a bordo do carro próprio do jornal Folha Carapicuibana, momento em que os moradores da cidade pediam para que fossem fotografados com os colunistas para as próximas edições.

 

Embora o carinho e o respeito para com o jornal tenha sido cada vez maior, atualmente paira o receio de aparição pública por parte das pessoas devido ao medo constante pelo qual o cidadão é tomado, receando ser identificado por grupos de oposições ao governo.

 

Para Luciano S. M., estudante e militante político, tal medo tem sido tão grande quão o receio de ser assaltado ao sair para trabalhar pela manhã; ao retornar do trabalho já à noite ou, ainda, em uma simples caminhada na Av. Inocêncio Seráfico.

 

Alguns asseguram que, diante dos conflitos políticos, facilmente identificados por conta dos frequentes ataques, arquitetados das mais diversas formas e amplamente divulgados em redes sociais, a ganância a fim de alcançar o poder nas próximas eleições faz com que alguns ataquem outros, ainda que ambos estejam a favor ou contra a atual administração.

 

Cuidado ao idolatrar certos candidatos políticos que apenas atingem o poder sob a desculpa de ser “oposição”

Segundo um grupo de estudantes universitários da Estácio FNC, há também aqueles que manipulam um círculo de pessoas a mando de outros que, a priori, desejam derrubar o atual governo para obter vantagens pessoais se porventura seus candidatos alcançarem o pleito eleitoral almejado.

 

Por vias de fato, as redes sociais representam um instrumento fundamental para quem precisa alcançar mais pessoas. Mas, de acordo com pesquisas desenvolvidas na Universidade de São Paulo pelo engenheiro e urbanista Wandir Coelho Cavalheiro (Nº USP……) e pela engenheira e urbanista Fabiana Rodovalho Nemet (Nº USP 10141070), ambos fundadores do jornal Folha Carapicuibana, as redes sociais serão ainda mais decisivas neste ano de 2018, momento em que os candidatos terão menos recursos financeiros.

 

Sendo assim, asseguramos que as “eleições das redes” ofertará ao eleitor um ambiente hostil, passível de muito cuidado e atenção para que a massa popular não caia na “lábia” de meros aproveitadores, os quais se valem das brechas deixadas por atuais políticos.

 

Contudo, o cidadão precisa despertar esta percepção sob um olhar crítico, em total observância, buscando descobrir a real intenção daqueles que aparecem como sendo “formadores de opinião” em redes sociais. É preciso ter muita cautela ao estudar essas pessoas – especialmente os candidatos que são velhos conhecidos do povo – e decidir em quem votar.

 

Buscando ser assertivo, o eleitor terá que analisar o (a) candidato (a) friamente, de modo que não idolatre a figura política construída em cima das ações sociais que essas pessoas costumam executar na cidade. Ainda, de acordo com as pesquisas, a idolatria impede o eleitor de enxergar as estratégias montadas pelo candidato a fim de mascarar seu real intento, especialmente quando a campanha é forte e tudo parece muito perfeito.

 

Cuidado, eleitores!