IDEIAS UTÓPICAS DE UMA ORGANIZAÇÃO SISTÊMICA: Nas ruas munícipes enviam recado aos agentes políticos e relatam ao jornal Folha Carapicuibana que a cidade virou antro de assaltantes há pelo menos 10 anos

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Edição 91 – Fevereiro de 2018

Por Pablo Nemet

 

Na semana passada – a última do mês de janeiro, parte da equipe do jornal Folha Carapicuibana, situada no município de Barueri e, outra, no município de Carapicuíba, foi às ruas de ambas as cidades a pedido dos leitores, como sendo o jornal pioneiro nesse tipo de atuação desde o ano de 2015, momento em que iniciou suas atividades, mais precisamente na cidade de Carapicuíba.

 

Neste município, a propósito, o povo pede socorro e põe em voga a questão mais abordada em diversos bairros: por que a cidade virou antro de assaltantes desde as duas últimas gestões municipais? O que pensam os vereadores e a atual secretaria de segurança pública?

 

Diante destas questões, me pergunto a todo tempo: seria o direito de ir e vir uma projeção utópica da Lei?

 

Na realidade, as “ideias utópicas” advém do sistema organizacional de todo o poder político local. Em outras palavras, elas representam falsas promessas pregadas pelo sistema como um todo, o que está muito aquém das redundantes promessas feitas pelo político A ou B.

 

A utopia está sempre em oposição ao mundo real. Para tanto, a cientista política Judith Shklar defendeu a tese pela qual a utopia não tem a função de ser convertida na prática real, mas seria uma referência para esta realidade; apenas como uma ideia.
O fato é que isto não pode acontecer na vida do cidadão em esfera pública, posto que a vida é o bem mais preciso, protegido pelo Estado! A sociedade vive sob um estado de direito, que é aquele no qual os mandatários políticos são submissos às leis promulgadas.

 

Seguindo a lógica de que tudo que é considerado como sendo muito bom é utópico (inclusive as ideias em todas as campanhas políticas, pois, na prática, nenhuma delas se torna realidade), logo, podemos concluir que a cidade de Carapicuíba vive uma “distopia”.
Já os entrevistados em diversos bairros do município de Barueri nada questionaram sobre segurança, pelo contrário: a Guarda Municipal é amplamente reforçada, no entanto, consegue atuar bem na cidade, zelando de todos os pontos públicos, de uso comum do povo. De acordo com o relato dos entrevistados, pudemos concluir que, tal zeladoria, por si só, retrai e inibe a ação dos assaltantes, minimizando os riscos de trafegar ou caminhar pela cidade.

 

Atenção agentes políticos: a principal denúncia é aquela feita pelo próprio povo à imprensa

O jornal Folha Carapicuibana, ao publicar os anseios da coletividade e denunciar as lacunas existentes na administração vigente, por si só intercede pelo povo e, por meio de pesquisas, demonstra ao poder público as suas falhas face a garantia dos munícipes como cidadãos.

 

Não obstante tamanhas dificuldades em todos os setores públicos, o jornal, nesta representatividade, aguarda providências por parte dos vereadores, que, como agentes públicos, estão incumbidos de realizar a fiscalização e postular os direitos da população por meio de projetos de leis.
A propósito, quanto à resolução dos problemas da cidade, sanar a violência e dirimir os conflitos causados nos demais setores públicos é dever da administração pública local, representada pelos vereadores, mas, como já defendia o filósofo John Stuart Mill, em 1868, num discurso no Parlamento Europeu, “O que é demasiadamente bom para ser tentado é utópico, o demasiado mau é distópico.”

 

Por ora, este é o cenário da cidade de Carapicuíba, denunciado pelo povo e ao próprio povo pelo jornal Folha Carapicuibana. O munícipe, por sua vez, se vale deste espaço para solicitar aos vereadores a devida fiscalização seguida das providências cabais aos fatos, tal qual a solicitação de um dos líderes de um dos maiores bairros da cidade, o estudante universitário e assistente jurídico J.R.S.:

 

“Como assistente jurídico e um dos líderes de um dos maiores bairros da cidade, venho transmitir um recado de grande parte do povo aos vereadores e ao próprio povo carapicuibano. Carapicuíba é uma cidade entregue às mesmas turminhas, que fingem ser oposição, mas, no fundo, andam sempre de mãos dadas, basta a gente pesquisar pra ver, sempre juntos formulando estratégias em busca do poder. Representando um grande povo peço aos moradores de Carapicuíba que não votem em figuras carimbadas, ou seja, políticos que já estiveram no poder e nada fizeram para mudar a situação deste povo, mas só tapearam a alguns com favores individuais, pura estratégia de políticas assistencialistas. Prestem atenção que muitos desses agenciarão seus familiares como candidatos (filhos, sobrinhos, esposas etc.). Antes de tudo façam uma lista e pesquisem o que cada vereador das gestões passadas fez pela nossa cidade: você descobrirá que a maioria não fez nada!

 

Entre trancos e barrancos, o gestor de Carapicuíba que mais atuou positivamente é o atual prefeito, é quem mais acudiu a cidade até hoje, mesmo diante de todos os problemas que ainda persistem. Falar o que quer, denegrir e mentir faz parte da estratégia de muitos que querem puxar seu tapete, mas a verdade é que ninguém chegou tão perto de trabalhar como este prefeito tem trabalhado.

 

Por isto o primeiro cuidado que a gente tem que ter é o de não entregar a cidade nas mãos de antigos vereadores, de amigos destes ou de seus familiares que se candidatarão nas próximas eleições, e nem nas mãos daqueles candidatos à prefeitos ou à deputados que todos nós sabemos que quando exerceram seus mandatos de vereadores não deixaram seus nomes em nenhuma grande obra na cidade, mas só enriqueceram às nossas custas, se tornando até empresários embaixo dos panos. Já na frente das câmaras fazem o papel de coitados, utilizando a linguagem populista. Acorde, Carapicuíba!” J.R.S.

 

A voz do povo é a voz de Deus!