Edição n° 83
De acordo com Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que faz, mensamente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. No mês de outubro de 2017 foram analisadas 21 cidades, onde, foram constatado que em 11 cidades os produtos usados em cestas básicas foram substituídos por produtos de preços inferiores.
As principais quedas ocorreram em Goiânia (2,79%), Maceió (2,52%) e Manaus (1,77%). Foram constatados avanços em 10 localidades com destaque para Campo Grande (2,67%), Curitiba (3,08%) e Cuiabá (3,49%). Já por sua vez o preço das cestas básicas mais cara é de Porto Alegre (R$ 446,87), seguida por São Paulo (R$ 428,13) e Rio de Janeiro (R$ 421,05). Em sentido oposto, os valores mais baixos foram encontrados em Salvador (R$ 318,31), Natal (R$ 325,09) e Recife (R$ 325,96).
Ainda foi feito um balanço do salário mínimo ideal para que uma família composta por 4 pessoas possa custear as despesas básicas. O valor ideal é de R$ R$ 3.754,16, chegando a ser 4,01 vezes maior que o mínimo vigente de R$ 937,00.
O valor do salário mínimo para próximo ano (2018) que estava cotado para ser de R$ 969, vai ser reduzido para R$ 965, ou seja uma diminuição de R$ 4 do previsto.