Petrobrás confirma informações ao jornal Folha Carapicuibana: entenda o porquê do Gás de cozinha sofrer mais um reajuste

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Edição n° 82

Por Wandir Coelho Cavalheiro

 

 

Mesmo com a inflação do país em baixa e os preços dos produtos estabilizados, o gás de cozinha foge à regra e, seu preço, não para de subir!

 

O problema é que boa parte do gás, consumido no Brasil, é importado do Golfo do México – que recentemente foi atingido pelo Furacão Harvey. Isso fez com que o gás consumido se valorizasse.

 

“Está subindo por conta de problemas que aconteceram no mercado. Furacões nos Estados Unidos e tal. Desperdícios são contraindicados, principalmente nesse período em que ele está ficando mais caro”, explica o economista da FGV-RJ, André Braz.

 

A Petrobrás já anunciou, desde junho, cinco reajustes para o gás de cozinha. Nesse período o seu custo aumentou quase 50% para os distribuidores, os quais se queixam, já que encontram dificuldades para explicar ao consumidor aumentos demasiados, ocorridos num espaço de tempo tão curto.

 

“A população não entende, acha que é o revendedor que aumenta, mas na realidade é a Petrobras. E, às vezes, nem dá para repassar todo o aumento, senão a gente acaba perdendo, ficando perdido aí no mercado, deixa de vender”, explicou o revendedor.

 

A Petrobrás, por sua vez, reguladora dos custos do gás nacional, confirmou informações ao jornal Folha Carapicuibana, por meio de nota, que o preço do gás está ligado à flutuação do mercado internacional, fato este que pode ou não modificar o valor para o consumidor final.