“O país mais feliz do mundo” fecha as portas: jornal Folha Carapicuibana contata presidente do Hopi Hari que relata tristeza com a imprensa e confirma os motivos do fechamento do parque

Edição n° 65

Por Wandir Coelho Cavalheiro

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Nesta sexta-feira (12), o parque Hopi Hari fechou as portas sem data de reabertura. Na ocasião, o presidente afirmou publicamente que esta pausa é para “respirar e voltar à luta”. O jornal Folha Carapicuibana entrou em contato diretamente com José Luiz Abdalla, que, desolado com a situação e com determinados meios de comunicação que se valem do momento a fim de denegri-los, confirmou o fechamento do “país mais feliz do mundo”, sem saber quando o mesmo voltará a funcionar.

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Em um desabafo profundo – o mesmo proferido por meio de nota, o presidente relata o pesar da situação, demonstra tristeza com a imprensa e confirma os motivos do fechamento. De acordo com Abdalla, devido às péssimas gestões anteriores, o parque contabiliza uma dívida de R$ 700 milhões, o que inviabiliza seu funcionamento, já que o fornecimento de energia elétrica foi cortado; está sem seguro e, desde o mês de fevereiro, com salários atrasados de cerca de 300 trabalhadores.

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Com uma dívida de R$ 580 mil referente apenas a energia elétrica, o parque terá que devolver os geradores à empresa CPFL. Para agravar a situação, desde 25 de março o parque não pode renovar o contrato de seguro, necessário para indenizar os frequentadores em caso de acidentes e para cobrir eventuais danos aos equipamentos.

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O Hopi Hari, até o momento, aguarda pelo plano de recuperação judicial, razão pela qual não é possível precisar seu destino. Todavia, o presidente imputa a responsabilidade em alguns profissionais da imprensa que, ao reportarem os problemas administrativos sofridos pelo parque, acabaram inviabilizando as chances de negociações com possíveis investidores.

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O jornal Folha Carapicuibana lamenta profundamente a conduta de alguns colegas da imprensa, agradece a confiança ao presidente do Hopi Hari e deseja que, muito em breve, “o país mais feliz do mundo” – pelo menos para os brasileiros que vivenciam a atual crise política e econômica de um Brasil introspectivo e incerto quanto ao seu futuro – volte a funcionar e a emanar toda sorte de alegria aos seus visitantes!

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NOTA OFICIAL

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Nesta última semana, o HOPI HARI foi alvo de uma onda de ataques raivosos e desproporcionais, pressagiando o fim do parque – o que, se depender de nós, não irá acontecer.

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O HOPI HARI segue vivo. Mas em função de infames reportagens, estamos considerando fazer uma pausa no atendimento ao público, tomar fôlego e voltar com toda força.

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O que há por trás desses ataques e dessa insistência cruel em denegrir a imagem de um parque que luta para voltar a ser um palco de alegria e diversão?

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O fechamento do parque não interessa ao público, nem a funcionários, bancos, credores e nem mesmo à região, que perde um grande atrativo turístico. A falência só pode interessar a alguns bárbaros que pretendem se apossar da área vá saber com que fins.

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A situação do HOPI HARI é bem conhecida por todos: dívidas, pouco público, atrações paradas, plano de recuperação judicial em aprovação e uma longa fila de problemas herdados de administrações anteriores.

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Ainda assim, acreditamos que é possível recuperar o brilho desse maravilhoso lugar, investimos nele e iniciamos uma nova gestão no dia 5 de abril passado, com a saída do presidente anterior, Luciano Corrêa.

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Fizemos esforços hercúleos para manter o parque aberto e funcionando, sempre com o apoio incondicional de todos os funcionários, e com todas as garantias para os visitantes. Nossas atrações são seguras e estão com sua manutenção em dia. E sempre divulgamos em nosso site e na entrada do parque quais atrações estão funcionando.

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Aquelas reportagens afetaram fortemente as negociações com investidores. É necessária muita coragem para investir numa empresa que a mídia está “enterrando” viva, e cujo plano de recuperação judicial ainda está para ser aprovado. Mas continuamos acreditando e seguiremos buscando soluções.

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O HOPI HARI segue vivo. Estamos apenas fazendo uma breve pausa para respirar e voltar à luta ainda com mais força. Nosso sonho continua. Temos saudades das filas gigantescas, das crianças correndo, dos romances iniciados em Mistieri, e dos tênis molhados no Spleshi. Queremos que o HOPI HARI volte a ser sinônimo de alegria!

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José Luiz Abdalla

Presidente

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