Folha Carapicuibana sugere aos vereadores e à prefeitura de Carapicuíba a elaboração de um programa social de conscientização contra o lixo nas ruas

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Edição n° 62

Por Pablo Nemet

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Após o colunista e criador desta coluna “S.O.S. Prefeito”, Pablo Nemet, publicar a matéria anterior fazendo deferência às 08 reclamações de uma leitora, em representação aos 23 munícipes – computando colaboradores do local e moradores do entorno – , o jornal Folha Carapicuibana recebeu 17 denúncias anônimas fazendo menção de uma suspeita de cunho grave, relacionando uma possível empresa clandestina de caçamba.

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Independentemente da veracidade do fato, objeto de denúncia, cabe tão somente aos agentes públicos a devida investigação quanto ao responsável pelo feito, resguardando a integridade física do munícipe. Este, por usa vez, poderá fiscalizar seus próprios atos em busca de uma cidade limpa, tendo em vista que “lugar de lixo é no lixo”.

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Partindo desta premissa, para que haja eficácia nesta espécie de “empreitada”, o jornal Folha Carapicuibana sugere à atual gestão um trabalho de conscientização nos bairros, partindo de programas sociais nas escolas, faculdades, academias, hospitais, parques, supermercados e demais ambientes, sejam eles públicos ou privados, promovendo, ainda, eventos que catalisam as histórias das pessoas e suas experiências com ambientes limpos e sujos.

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A Folha Carapicuibana apurou, ainda, que a “Creche Algodão Doce” também sofre do problema da falta de conscientização por parte dos moradores do entorno, os quais jogam todo o lixo na frente da instituição.

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Se não houver um programa didático de conscientização, devidamente organizado e coordenado por profissionais capacitados na questão propriamente dita, sobretudo com “gestão de projetos” em pauta (disciplina importantíssima para desenvolver e gerir qualquer projeto, seja em que área for, obtendo êxito em toda e qualquer situação), dificilmente um morador conseguirá conscientizar o próximo, é fato. Ora, este não tem preparo para realizar campanhas de conscientização. Não estamos falando de um mutirão, onde pessoas se unem a fim de realizar uma limpeza, por exemplo. O fato questionável e objeto de mérito é sanar o problema.

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Contudo, a medida que está ao alcance do munícipe é a de denunciar tais atos quando possível fazê-lo – o que jamais evitará com que outros moradores da cidade joguem lixo nas vias publicas. Ademais, nesse tipo de projeto, a participação do munícipe é de suma importância para que o mesmo se sinta valorizado ao enfatizar sua opinião para efetivar as mudanças esperadas nos espaços públicos.

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Sendo assim, prefeito Marcos Neves e equipe, problematizar esse tipo de situação é, antes de qualquer coisa, estudar os agentes condutores do problema em todos os seus aspectos. Afinal, o problema só será sanado a partir da aplicação de parâmetros educacionais e, conscientizar um povo de uma cidade é, por vias de fato, dever da administração local.

Fabiana Nemet

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FAÇA A SUA PARTE

De acordo com o Decreto 4.260, quem joga lixo na via pública está sujeito a MULTA no valor de R$ 3.500,00. Caso haja reincidência, a multa será aplicada em dobro. A prefeitura de Carapicuíba disponibiliza o número de WHATSAPP (11) 97434-8101 para eventuais denúncias.

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