Entenda tudo sobre melanoma ou câncer de pele: o mal do século

Edição n°57

Por Thiago Oliveira Borges

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Sinônimos: câncer de pele

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O melanoma é tumor maligno originário dos melanócitos (células que produzem pigmento) e ocorre em partes como pele, olhos, orelhas, trato gastrointestinal, membranas mucosas e genitais. Um dos tumores mais perigosos, o melanoma tem a capacidade de invadir qualquer órgão, criando metástases, inclusive no cérebro e coração. Portanto, é um câncer com grande letalidade. O melanoma cutâneo tem incidência bem inferior aos outros tipos de câncer de pele, mas sua incidência está aumentando no mundo inteiro. Há diversos tipos clínicos de melanoma, como o melanoma nodular, melanoma lentigioso acral, melanoma maligno disseminado e melanoma maligno lentigo.

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Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponda a 25% de todos os tumores malignos registrados no país, o melanoma representa apenas 4% das neoplasias malignas do órgão, apesar de ser o mais grave. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são estimados mais de 6 mil novos casos de melanoma por ano.

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Existem quatro tipos principais de melanoma:

  • O melanoma extensivo superficial é o tipo mais comum. Ele geralmente é plano e irregular, quanto ao formato e à cor, e ocorre em tons diferentes de preto e marrom. Ele pode se manifestar em qualquer idade ou região do corpo e é mais comum em pessoas de pele branca.
  • O melanoma nodular geralmente começa como uma área elevada de cor preta azulada ou vermelha azulada. Entretanto, alguns melanomas não apresentam cor alguma.
  • O melanoma lentigo maligno geralmente ocorre em idosos. Ele é mais comum em peles danificadas pelo sol na região do rosto, do pescoço e dos braços. As áreas de pele anormal geralmente são grandes, planas e têm aspecto bronzeado com áreas marrons.
  • O melanoma lentiginoso acral é a forma menos comum de melanoma. Ele geralmente ocorre nas palmas, solas ou embaixo das unhas e é mais comum em afroamericanos.

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Causas

O melanoma ocorre quando algo dá errado nas células produtoras de melanina (melanócitos) que dão cor à pele.

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Normalmente, as células da pele se desenvolvem de maneira controlada e ordenada – novas células saudáveis empurram as células mais velhas para a superfície da pele, onde morrem e, eventualmente, caem. Mas quando algumas células se desenvolvem com danos no DNA, as novas células podem começar a crescer fora de controle e, eventualmente, formar uma massa de células cancerosas.

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Não está claro como exatamente os danos ao DNA das células da pele podem causar o melanoma. É provável que uma combinação de fatores ambientais e genéticos provoque o melanoma. Ainda assim, os médicos acreditam que a exposição à radiação ultravioleta (UV) do sol e de câmaras de bronzeamento é a principal causa de melanoma.

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A luz UV não causa todos os melanomas, especialmente aqueles que ocorrem em lugares em seu corpo que não recebem a exposição à luz solar. Isso indica que outros fatores podem contribuir para o risco de melanoma.

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Fatores de risco

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Exposição solar

Pessoas que tomaram muito sol ao longo da vida sem proteção adequada têm um risco aumentado para melanoma. Isso porque a exposição solar desprotegida agride a pele, causando alterações celulares que podem levar ao câncer. Quanto mais queimaduras solares a pessoa sofreu durante a vida, maior é o risco de ela ter um câncer de pele.

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Viver perto do equador ou em maior altitude também aumenta o risco, uma vez que os raios do sol são mais diretos. Além disso, pessoas que moram em grandes altitudes estão mais expostas a radiação UV.

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Idade e sexo

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O melanoma incide preferencialmente na idade adulta, a partir da quinta década de vida, uma vez que quanto mais avançada a idade maior é o tempo de exposição solar daquela pele. Também é um câncer que atinge homens com mais frequência do que mulheres.

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Características da pele

  • Pessoas com a pele, cabelos e olhos claros têm mais chances de sofrer câncer de pele
  • Pessoas que têm albinismo ou sardas pelo corpo
  • Uma pele que sempre se queima e nunca bronzeia quando exposta ao sol também corre mais risco
  • Aqueles que têm muitos nevos (pintas) espalhados pelo corpo também devem ficar atentos a qualquer mudança, como aparecimento de novas pintas ou alterações na cor e formato daquelas que já existem
  • Pessoas com pintas ou manchas de tamanhos grandes também devem ficar atentas.

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Histórico familiar

O melanoma é mais comum em pessoas que têm antecedentes familiares da doença. Nesses casos, principalmente se associado a outros fatores de risco, o rastreamento com o dermatologista deve ser mais intenso.

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Histórico pessoal

Pessoas que já tiveram um câncer de pele ou uma lesão pré-cancerosa anteriormente têm mais chances de sofrer com o melanoma. Caso a pessoa já tenha sido tratada para um determinado tipo de câncer de pele e ele retorna, o processo é chamado de recidiva.

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Imunidade enfraquecida

Pessoas com o sistema imunológico enfraquecido têm um risco aumentado de câncer de pele. Isso inclui as pessoas que têm a leucemia ou linfoma, pacientes que tomam medicamentos que suprimem o sistema imunológico, ou então aqueles que foram submetidos a transplantes de órgãos.

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Sintomas de Melanoma

O melanoma pode ocorrer na pele, olhos, nas orelhas, no trato gastrointestinal, nas membranas mucosas e genitais. As áreas mais comuns são o dorso para os homens e os braços e pernas para as mulheres. Os primeiros sinais e sintomas de melanoma são frequentemente:

  • Uma mudança em uma mancha ou pinta existente
  • O desenvolvimento de uma nova mancha ou pinta bem pigmentada ou de aparência incomum em sua pele
  • Outras mudanças suspeitas podem incluir coceira, comichão, sangramento e a não cicatrização da área.

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Sinais de melanoma

O melanoma varia muito na aparência. Alguns podem mostrar todas as alterações citadas, enquanto outros podem ter apenas uma ou duas características incomuns. Por isso, como regra geral, qualquer novo sinal na pele ou mudança em uma pinta/mancha que já existia deve servir de alerta para procurar um dermatologista. É importante procurar um médico sempre que notar uma nova lesão, ou quando uma lesão antiga tiver algum tipo de modificação. Existe uma regra didática para os pacientes, chamada ABCD, cujo objetivo é reconhecer um câncer de pele em seu estágio inicial:

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  • Assimetria: imagine uma divisão no meio da pinta e verifique se os dois lados são iguais. Se apresentarem diferenças deve ser investigado
  • Bordas irregulares: verifique se a borda está irregular, serrilhada, não uniforme
  • Cor: verificar se há várias cores misturadas em uma mesma pinta ou mancha
  • Diâmetro: veja se a pinta ou mancha está crescendo progressivamente.

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Melanoma em um sinal existente

Sinais de melanoma em um sinal existente incluem alterações na:

  • Elevação, como espessamento ou aumento de uma pinta anteriormente plana
  • Superfície, tais como oxidação, erosão, inchaço, sangramento ou crostas
  • Pele ao redor, tais como vermelhidão, inchaço ou pequenas novas manchas de cor em torno de uma lesão maior (pigmentações satélite)
  • Sensação, tais como coceira, formigamento, queimação ou dor
  • Consistência, como amolecimento ou pequenos pedaços que se quebram facilmente.

Muitas outras doenças da pele (tais como queratose seborreica, verrugas e carcinoma de células basais) tem características semelhantes às do melanoma.

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Sinais de melanoma que se espalhou

Os sintomas de que um melanoma se espalhou (melanoma metastático) podem ser vagos. Eles incluem nódulos linfáticos inchados, especialmente nas axilas ou virilhas, e uma protuberância incolor ou espessamento sob a pele.

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Câncer de pele x melanoma

O câncer de pele comum nunca irá se tornar um melanoma. Os cânceres são divididos em tipos justamente porque surgem de estruturas diferentes do corpo. O carcinoma espinocelular tem origem nas células epiteliais, o carcinoma basocelular tem origem nas células basais e o melanoma dos melanócitos (células que formam o pigmento).

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diagnóstico e exames

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Buscando ajuda médica

O sinal de aviso mais importante para o melanoma é uma mudança no tamanho, forma, cor ou pele ao redor de uma pita ou marca de nascença. Chame o seu médico se você tem:

  • Qualquer mudança em uma pinta
  • Uma pinta com sangramento
  • Área descolorida sob a unha que não foi causada por uma lesão
  • Um escurecimento da pele em geral relacionada com a exposição ao sol.

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Procure atendimento o mais rápido possível se você já foi diagnosticado com melanoma e:

  • Tem dificuldade para respirar ou engolir
  • Tossir ou cuspir sangue
  • Tem sangue em seu vômito ou diarreia
  • A urina ou fezes são negras.

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Na consulta médica

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Especialistas que podem diagnosticar melanoma são:

  • Dermatologista
  • Oncologista.

Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:

  • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
  • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
  • Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.

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O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:

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  • Quando você começou a notar este crescimento da pele ou lesão?
  • Tem crescido significativamente desde que você o encontrou pela primeira vez?
  • É uma lesão dolorosa?
  • Você tem outros crescimentos ou lesões parecidas?
  • Você já teve um câncer de pele anteriormente?
  • Você foi muito exposto ao sol quando era criança?
  • Você se expõe muito ao sol agora?
  • Você está tomando ou já tomou algum medicamento?
  • Alguma vez você já recebeu radioterapia para outra condição médica?
  • Você já tomou medicamentos que afetam o sistema imunológico?
  • Há condições médicas significantes para as quais você foi tratado para, inclusive na sua infância?
  • Você fuma ou já fumou? Por quanto tempo?
  • Você toma precauções para se manter seguro do sol, tais como evitar horários de picos e usar protetor solar?
  • Você examina sua própria pele com que frequência?

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Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. Para melanoma, algumas perguntas básicas incluem:

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  • Tenho melanoma?
  • Quão grande é o meu melanoma?
  • Quão profundo é o melanoma?
  • O melanoma se espalhou para além da área da pele onde foi descoberto pela primeira vez?
  • Que exames complementares eu preciso?
  • Quais são as minhas opções de tratamento?
  • Pode o tratamento curar meu melanoma?
  • Quais são os efeitos colaterais de cada opção de tratamento?
  • Existe um tratamento que seja melhor para mim?
  • Há algum material impresso que eu posso levar comigo? Quais sites você recomenda?
  • O que vai determinar se eu deveria planejar visitas de acompanhamento?

Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.

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Diagnóstico de Melanoma

O diagnóstico é feito pela avaliação clínica e exame anátomo patológico (biópsia) do tecido suspeito. O médico também pode verificar os seus nódulos linfáticos para ver se eles são maiores do que o normal. Veja os exames que podem ser pedidos para o diagnóstico de câncer de pele:

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Dermatoscopia

A dermatoscopia é um exame complementar importante para o diagnóstico de melanoma. Na dermatoscopia manual, o dermatologista olha as pintas que tem relevância com o próprio dermatoscópio e avalia naquele momento o risco de cada lesão. Já a dermatoscopia digital permite a análise de uma fotografia ampliada das pintas na pele, para que o profissional possa identificar lesões de risco muito antes do olho nu. No mapeamento digital da pele há o registro das fotos do corpo todo e a documentação das lesões, para que os resultados possam ser acompanhados com o passar do tempo. Isso aumenta a sensibilidade de identificação de novas lesões ou mudanças importantes.

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Microscopia confocal

A microscopia confocal é um método de diagnóstico por imagem não invasivo, que permite a avaliação das camadas da pele em um tecido ainda vivo e a observação de lesões alteradas. O exame é feito com um laser de diodo que serve como fonte de luz, tornando possível a visualização de detalhes da estrutura celular da pele, com resolução próxima a de um exame microscópico, sem que seja necessário causar dano ao tecido.

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Biópsia

Todo tecido coletado para biópsia é enviado para uma avaliação histológica – é isso que irá dizer se aquele tecido é mesmo canceroso, qual o tipo de câncer de pele, qual seu grau de malignidade e outras informações importantes. O exame histopatológico da pele com tumor e suas classificações são de grande importância para os pacientes, pois é o que faz a confirmação final do câncer.

No caso do melanoma, a biópsia é o único modo de se obter um diagnóstico definitivo de câncer.

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Exames de imagem

Os exames de imagem são usados para ver se o câncer se espalhou para outras partes do seu corpo, como os pulmões, cérebro ou fígado. Estes testes incluem a tomografia de emissão (PET), tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (MRI).

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Tratamento de Melanoma

O melhor tratamento depende do tamanho e estágio do câncer, sua saúde e suas preferências pessoais.

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Melanomas em estágio inicial

O tratamento para o melanoma em estágio inicial geralmente inclui cirurgia para remover o tumor. O melanoma muito fino pode ser removido totalmente durante a biópsia e não necessitar de tratamento adicional. O cirurgião irá remover o cancro, bem como uma margem de pele normal e de uma camada de tecido normal por baixo da pele. Para as pessoas com melanomas em estágio inicial, este pode ser o único tratamento necessário.

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Melanomas avançados

Se o melanoma se espalhou para além da pele, as opções de tratamento podem incluir:

  • Cirurgia para remover linfonodos comprometidos
  • Quimioterapia
  • Radioterapia
  • Terapia biológica
  • Imunoterapia.

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Convivendo/ Prognóstico

Algumas mudanças de hábito podem ajudar a gerenciar os efeitos colaterais que o tratamento pode causar. Se o médico deu instruções ou medicamentos para tratar estes efeitos secundários, não se esqueça de usá-los. Em geral, hábitos saudáveis, como comer uma dieta equilibrada, dormir o suficiente e exercício pode ajudar a controlar os seus sintomas.

  • Tratamento para náusea ou vômito inclui identificar e tratar os primeiros sinais de desidratação, como ter a boca seca ou sensação de tontura ao levantarse. Comer pequenas refeições pode ajudar
  • Tratamento para diarreia inclui descansar o estômago e observar sinais de desidratação. Verifique com o médico antes de utilizar qualquer medicamento sem receita para diarreia
  • Tratamento para a constipação inclui exercícios leves juntamente com a ingestão de líquidos e uma dieta rica em frutas, vegetais e fibras. Verifique com o médico antes de usar um laxante para a sua constipação
  • Tratamento para fadiga inclui obter um descanso extra. A fadiga é muitas vezes pior no final do tratamento ou logo após o término do tratamento
  • Tratamento para problemas de sono inclui ir para a cama no mesmo horário todas as noites e fazer exercícios durante o dia
  • Tratamento para dor inclui o uso de compressas quentes e frias.

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Estresse, perda de cabelo e imagem corporal

O diagnóstico de melanoma e a necessidade de tratamento pode ser muito fatigante. Aprender técnicas de relaxamento pode ajudar a reduzir o stress.

A queda de cabelo pode ser emocionalmente estressante. Nem todos os medicamentos quimioterápicos causam queda de cabelo. E algumas pessoas têm apenas um desgaste leve. Converse com o médico sobre a possibilidade da perda de cabelo ser um efeito colateral esperado.

Seus sentimentos sobre seu corpo podem mudar depois de um diagnóstico de melanoma e a necessidade de tratamento. A forma como você vê seu corpo muda ao falar abertamente sobre suas preocupações com o seu parceiro(a) e discutir seus sentimentos com o médico. Ele pode também ser capaz de encaminhá-lo para grupos que podem oferecer mais apoio e informação.

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Prevenção

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Cuidado com a exposição solar

É extremamente importante evitar a exposição solar sem proteção adequada para prevenir o câncer de pele. Para isso, é necessário adotar uma série de hábitos:

Usar filtro solar FPS no mínimo 30, diariamente. Reaplique-o pelo menos mais duas vezes no dia e espere pelo menos 30 minutos após a aplicação para se expor ao sol.

Procure evitar os momentos de maior insolação do dia (entre 10h e 16h) e fique na sombra o máximo que você puder. O sol emite vários tipos de radiação, sendo os tipos UVA e UVB os mais conhecidos. Os raios UVB são os mais prejudiciais, responsáveis por aquela pele avermelhada, que fica ardendo, e sua concentração é maior nos horários centrais do dia, quando o sol está mais forte. Já os raios UVA são aqueles que deixam a pele bronzeada e oferecem menos risco.

Além do protetor solar, use protetores físicos, como chapéus e camisetas.

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Conheça sua pele

Examinar sua pele periodicamente é uma maneira simples e fácil de detectar precocemente o câncer de pele. Com a ajuda de um espelho, o paciente pode enxergar áreas que raramente consegue visualizar. É importante observar se há manchas que coçam, descamam ou sangram e que não conseguem cicatrizar, além de perceber se há pintas que mudaram de tamanho, forma ou cor. O diagnóstico precoce é muito importante, já que a maioria dos casos detectados no início apresenta bons índices de cura.

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Vá ao dermatologista

É importante que as pessoas com fatores de risco sejam acompanhadas por um dermatologista. Em casos mais arriscados, a recomendação do médico pode ser a prevenção absoluta contra exposição solar. Nessas situações, pode ser que o especialista receite suplementação de vitamina D, para evitar a deficiência e conseguir manter o paciente o mais longe possível do sol.

Para pacientes que já sofreram como câncer de pele e foram tratados, é ainda mais importante o acompanhamento. Uma vez tratado, o paciente com câncer de pele não deve ser abandonado nunca. O dermatologista irá acompanhar o local de onde o câncer foi retirado, principalmente a pele no entorno, e cuidar para que o tumor tenha sido completamente removido e tratado.

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Fonte:

Flavia Ravelli, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia

Tatiana Steiner, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia

Portal Minha Vida