Edição n° 52
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“Tive a infelicidade de presenciar o caos na UBS do Ariston, onde as pessoas não puderam ser atendidas, já que nem energia elétrica tinha. Há pouco tempo ocorreu um assalto também na UBS do centro, na principal rua residencial da cidade: rua do gabinete do prefeito! As pessoas que não conseguem comprar seus remédios ficaram com o prejuízo porque os medicamentos foram furtados. Em todas as cidades de todas as regiões desse país tem bairros carentes, onde as pessoas precisam do Estado e do Município, mas isso é um direito garantido a todos nós, independentemente de podermos ou não pagar. No Brasil não temos que pagar pela saúde porque somos contribuintes e a lei nos concede esta garantia: temos que exigir. Marcos Neves, onde está a segurança e onde estão os medicamentos?” Antônio Carlos, professor e militante político.
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Nesta última semana, a UBS do Ariston sofreu com atos de vandalismos e, na segunda-feira, muitos moradores da região enviaram e-mails à equipe do Jornal Folha Carapicuibana relatando os fatos e clamando por maior segurança. Segundo os próprios munícipes, a unidade básica de saúde teve seus fios cortados, acarretando, como consequência, a falta de energia elétrica e muito desgosto às pessoas que tentaram receber algum atendimento.
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Ainda, de acordo com os leitores da Folha Carapicuibana, atos de vandalismo não tem ocorrido apenas no Ariston. Na UBS do Centro da cidade ocorreu um assalto há poucos dias, onde muitos medicamentos foram furtados, prejudicando assim a população carente de saúde.
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Embora a constituição garanta ao cidadão o funcionamento pleno do serviço público, sua qualidade e sua segurança, é sabido que a cidade de Carapicuíba coleciona uma série de administrações falhas no que tange suas gestões passadas, as quais, de acordo com os relatos dos próprios leitores do jornal, jamais desempenharam trabalhos satisfatórios, viabilizando novas ações e gerando medidas a fim de atender a população com êxito, como ocorre em Barueri, cidade vizinha. A última gestão, a exemplo desse descaso, sequer garantiu qualidade aos serviços públicos que a cidade já dispõe.
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É notório que os desafios são imensos, assim como a grandeza e a magnitude dos problemas presentes em qualquer gestão, porém, se não houver cobranças, nada será feito, sobretudo em relação às situações isoladas que parecem imperceptíveis ou decorrentes de caso fortuito ou força maior, podendo gerar uma sucessão de erros. É fato que providências poderão ser tomadas a fim de evita-las.
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Sendo assim, é este um apelo do povo; um apelo por segurança, não somente nos postos de saúde, mas nas ruas onde a população transita.
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Nota:
A equipe da Folha Carapicuibana agradece imensamente pelo carinho e pela confiança dos munícipes e leitores do jornal! Por meio do formulário eletrônico, recebemos dezenas e mais dezenas de e-mails diários, somando centenas de e-mails semanais, os quais evidenciam o carinho e os anseios de pessoas que nos acompanham desde o início, unificadas pela transparência e imparcialidade dos nossos ideais. Muito obrigado pela confiança, Carapicuíba!
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“Ante qualquer coisa, a união é a maior arma para o enfrentamento diário das questões sociais. Não fosse a confiança, não existiria esta união. De que valeria esta união se não houvesse um exército preparado para a luta? De que adiantaria a luta se não fosse a confiança?”
Fabiana Nemet, Editora chefe do jornal Folha Carapicuibana
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Seguem algumas mensagens dos leitores sobre os assaltos nas Unidades Báscias de Saúde, enviadas na última segunda-feira:
“Meu prefeito Marcos Neves, coloque a guarda municipal na porta de cada UBS, já que tem gente que se interessa em roubar remédios e sabe-se lá pra quê, né? Faça de conta que a gente nem imagina. Mas de uma coisa a gente sabe muito bem: segurança pode ser colocada na frente de cada unidade básica de saúde e fim de papo”. Lourdes, técnica de enfermagem
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“Prefeito Marcos neves, lindo exemplo da Cohab, queremos TOLERÂNCIA ZERO EM CARAPICUÍBA!” Silvia Barbosa, esteticista.
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“Que coisa, as pessoas não podem mais andar no centro dessa cidade porque bandido agora desce do fim do mundo e vai fazer farra nas avenidas e nas travessas para atormentar as pessoas. Presenciei o assalto no UBS do centro, vi uma senhora chorando compulsivamente na Av. Rui Barbosa porque quase a pegaram e estou com pena das pessoas do Ariston, sem atendimento, sem remédio, sem tratamento descente, sem esperança nenhuma. Cana neles e tolerância zero, Marcos Neves! Manda a GMC descer bala nesses marginais que não tiveram educação nem decência para ser alguém na vida, estrumes de porcos”. Ronildo Souza, supervisor de segurança privada, morador da Vila Gustavo Correia.
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“Como moro bem ao lado desta UBS, levei minha que estava passando muito mal para ser atendida e tivemos essa surpresa. Por favor, pessoal da imprensa qualificada da Folha Carapicuibana, sou fã desse trabalho muito bem organizado que vocês fazem e os acompanho desde o início do ano passado com o trabalho voluntário que fazem na área de engenharia (meu filho estuda engenharia na UNIP). Peço a vocês que cobrem o nosso prefeito para que haja maior segurança em todas as unidades de atendimento, e sugiro a vocês que tracem uma meta para que o prefeito analise como isso pode ser distribuído, já que como engenheiros vocês são projetistas e excelentes matemáticos. Acompanhei os projetos de vocês e me tornei fã. Contem com o nosso apoio sempre que precisarem, meu filho está à disposição”. Marta Rodrigues, professora de inglês nos municípios de Barueri, Osasco e São Paulo.
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“Marcos Neves, parabéns pela tolerância zero aqui na Cohab, acabando com esses pancadões que não acrescentam nada na vida dos nossos filhos, mas formam só marginais do crime, bandidos e bandidas sem escrúpulos, um atrás do outro. Faça o mesmo na porta dos UBS, coloque a GMC e adote o projeto tolerância zero. Estamos com você!” Aluísio Ferreira Neto, autônomo.
