Edição n°50
Imaginar as situações e limitações a que estão expostas as pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida não é tarefa difícil. Já abordamos o tema neste espaço (18/04/2016). Não é comum as pessoas se colocarem na situação daquelas que não conseguem praticar atos ou ações simples como se locomover com independência, ler um livro, articular uma frase, ou tantas outras. Também o laser fica muito limitado. Basta imaginar um simples banho de mar ou de piscina para uma pessoa paraplégica. Felizmente, existem aqueles que se preocupam com a busca de soluções para reduzir as limitações das pessoas nessas condições. E as tentativas se multiplicam a cada dia.
Acabo de ver a notícia sobre um jovem do Rio Grande do Sul que idealizou um aplicativo para que pessoas com deficiência visual consigam localizar os pontos de ônibus de forma independente. Também já havia tomado conhecimento da existência de vários tipos de cadeiras de rodas para praia, cujo modelo ilustrado pela fotografia abaixo foi adotado por convênio firmado entre a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência e cidades do litoral paulista.
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Matéria referente ao convênio está publicada no seguinte endereço eletrônico: <http://www.deficienteciente.com.br/2012/01/cadeira-de-rodas-que-entra-no-mar-chega-a-mais-5-cidades-de-sp.html>.
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Recentemente, na praia, observei a demonstração de um equipamento que, pela simplicidade e possibilidades que oferece, me chamou à atenção: uma “cadeira” feita de tecido impermeável, que mantém o usuário flutuando, suportado por flutuadores tipo macarrão. Não contive a curiosidade e fui falar com a idealizadora do equipamento, que me facultou testá-lo, mesmo sabendo que eu, pessoalmente, não tinha interesse no produto. A sensação é mesmo de estar sentado em uma poltrona flutuante. Claro que o uso fica prejudicado em praia de mar agitado, porém em mar relativamente calmo, o equipamento não oferece qualquer risco. A ilustração evidencia a simplicidade da cadeira.
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Segundo a idealizadora, tudo começou com a intenção de resolver o problema de uma pessoa próxima que tinha dificuldades para utilizar a piscina, porém o resultado foi tão bom que resolveu oferecer a outros interessados. Como estou sempre atento e interessado na causa das pessoas com deficiência, me senti no dever de divulgar mais esta possibilidade de contribuição para melhoria da qualidade de vida dessas pessoas, embora o uso não se restrinja a pessoas com deficiência. Pelo que pude entender, é um produto que ainda não está disponível em pontos de venda, devendo o eventual interessado entrar em contato por e-mail ou telefone. Iniciativas desta natureza devem ser sempre prestigiadas e divulgadas.