Autismo

Edição n°48

Por Thiago Oliveira Borges

O autismo geralmente aparece nos três primeiros anos de vida de uma criança e acaba comprometendo boa parte das habilidades de comunicação e interação social.

Infelizmente a causa do autismo ainda não foi identificada, mas as pesquisas estão cada vez mais fortes. É sabido que agentes externos e a própria genética desempenham papel fundamental nas causas do transtorno. De acordo com a Associação Médica Americana, existem 50% de chances de uma criança desenvolver autismo por sua genética. Alguns acreditam que certas vacinas possam causar autismo, mais precisamente por conta da pequena quantidade de mercúrio usada como conservantes em vacinas. Entretanto, as pesquisas não mostram que este risco seja real.

 

Fatores de risco

Embora a causa do autismo seja desconhecida, há alguns fatores de riscos  conhecidos pela ciência. São eles:

  1. O histórico familiar, ou seja, famílias que possuem integrantes com autismo possuem maior chance de ter outro membro com essa enfermidade.
  1. O sexo, os meninos desenvolvem autismo de 4 a 5 vezes mais que as meninas.
  1. A idade dos pais, quanto mais avançada for a idade dos pais, mais chances do filho desenvolver autismo até os três anos.

Sintomas

Alguns sintomas do autismo são: dificuldade em brincar de “faz de conta”; dificuldade em fazer amigos; dificuldade em comunicação, tanto verbal quanto não verbal; demonstrar falta de empatia, preferir ficar sozinho; acessos de raiva; baixa capacidade de atenção; poucos interesses; hiperativo ou demasiadamente passivo; necessidade intensa de repetição; realizar movimentos corporais repetitivos.

Tratamento

Infelizmente não existe cura para o autismo, mas um programa de tratamento precoce, intensivo e apropriado melhora muito a perspectiva de crianças pequenas. A maioria dos programas aumentará os interesses da criança com uma programação altamente estruturada de atividades construtivas. Os recursos visuais geralmente são úteis.