Gonorreia: os perigos das doenças sexualmente transmissíveis

Edição n°46

Por Thiago Oliveira Borges

Gonorreia é uma doença sexualmente transmissível (DST) comum, que afeta tanto a homens quanto a mulheres. Qualquer indivíduo que tenha qualquer prática sexual pode contrair a gonorreia. A infecção pode ser transmitida por contato oral, vaginal ou anal.

A bactéria se prolifera em áreas quentes e úmidas do corpo, incluindo o canal que leva a urina para fora do corpo, a uretra. Pode ser encontrada também no sistema reprodutor feminino, que inclui as tubas uterinas, o útero e o colo do útero. Existe, ainda, a transmissão de mãe para filho durante o parto ou quando este ainda está no útero – nascituro. Em bebês, a gonorreia costuma se manifestar principalmente nos olhos, na forma de conjuntivite grave, mas também pode haver infecção disseminada.

Contaminação:

Alguns fatores, considerados de risco, podem facilitar a contaminação com a bactéria causadora da gonorreia. Confira:

pouca idade: ter vários parceiros sexuais; ter um parceiro com histórico de qualquer infecção sexualmente transmissível; Não usar camisinha durante o ato sexual

Uso abusivo de álcool ou de substâncias ilegais: é um fator de risco para o sexo desprotegido.

Objetivos no tratamento:

Há dois objetivos no tratamento de uma doença sexualmente transmissível (DST): o primeiro é curar a infecção do indivíduo, enquanto o segundo é interromper a cadeia de transmissão da doença. Para isso, além de tratar o paciente, é importante localizar e examinar todos os seus contatos sexuais para tratá-los, se indicado. Por se tratar de uma doença bacteriana, o tratamento pode ser feito por meio de antibióticos. Converse com seu médico sobre qual o melhor antibiótico disponível para seu caso.

No caso de bebês os pediatras aplicam um medicamento imediatamente após o parto. O mesmo é aplicado nos olhos do recém-nascido para evitar infecção. Se ainda assim o bebê desenvolver a infecção, poderá ser tratado com antibióticos.

Uma visita de acompanhamento após o tratamento é importante, principalmente em caso de dor nas articulações, erupções cutâneas ou dores mais fortes na região pélvica ou abdominal. Também devem ser realizados exames para garantir que a infecção tenha sido curada.

Todos os parceiros sexuais do paciente com gonorreia devem ser contatados e examinados para evitar futuras transmissões da doença.