Feliz Ano Novo!

Edição n°46

Por Dr. João Luiz Barboza

 

É chegado o ano de 2017, e com ele as esperanças de que as desesperanças de 2016 sejam superadas. Sim, 2016 foi um ano de desesperanças para muitos brasileiros. O saldo foi de mais de doze milhões de desempregados. O desemprego é um flagelo para quem não dispõe de outro meio de sobrevivência a não ser a remuneração que recebe em troca do trabalho, seja ele físico ou intelectual. O trabalhador desempregado é atingido em sua dignidade de forma contundente. Afinal, para aqueles que dele dependem, o trabalho representa o meio de garantia da sobrevivência própria e, em muitos casos, também da família.

Mas o início de um novo ano traz sempre a perspectiva de melhoras. Novos sonhos, novos planos, com novos projetos sendo elaborados. Não se pode permitir que as dificuldades do ano que passou contamine o que se inicia. A esperança de dias melhores é sempre a tônica do ano novo. Aliás, a ninguém de boa índole pode ocorrer torcer por dias piores. O otimismo costuma ser contagiante nesta época do ano. Que bom que seja assim, pois o pensamento coletivo tem poder transformador.

Ademais, por mais difícil que tenha sido o ano findo sempre haverá algo a agradecer, como novos conhecimentos adquiridos, o convívio com amigos, a família, a saúde, o trabalho, a vida! Enfim sempre estará presente um bom motivo para se criar novas e boas expectativas e agradecer pelo transcurso de mais um ano. As festas de final de ano levam ao estímulo de presentear as pessoas queridas, o que é sempre muito agradável, mas é um hábito que também fica sujeito à frustração em época de crise. Mas, pode-se substituir a frustração de não ter presenteado com o simples ato de estar presente. Um cumprimento sincero, um abraço afetuoso são atitudes simples que podem marcar tanto quanto um presente material.

Deixemos que a renovação da esperança contagie a todos. Esperança de que neste ano o Brasil supere suas crises. Esperança de que os detentores do poder cuidem do bem comum com maior zelo, deixando de atuar em favor dos interesses pessoais. Esperança de que os mais necessitados não sejam lesados por aqueles que desviam recursos públicos. Esperança de que a economia volte a crescer e gerar empregos. Esperança de que os índices de criminalidade sejam reduzidos de forma drástica. Esperança de que a justiça supere a injustiça. Esperança de que os governantes sejam suficientemente iluminados para encontrar formas de reduzir a fome, o desabrigo, a falta de acesso à educação, à saúde, à moradia, à segurança… Esperança de que 2017 seja um ano positivamente surpreendente. A todos, um Feliz Ano Novo!