Edição n°42
Infelizmente muitas doenças são desconhecidas ou, ainda, muito pouco conhecidas, e uma delas é a chamada “herpes zoster”, que se trata de uma infecção viral que provoca vesículas na pele e, geralmente, é acompanhada de dor intensa. Esta doença pode acometer qualquer parte do corpo, mas é mais frequente no tronco e no rosto, evidenciando-se como uma faixa de vesículas em apenas um dos lados do corpo.
Causas
A herpes zoster é causada pelo vírus varicela-zoster – o mesmo agente da catapora – e acomete pessoas que tiveram catapora em algum momento da vida, mas que ficaram com vírus latente (adormecido) em gânglios do corpo. Anos mais tarde, esse vírus pode reativar na forma de herpes zóster.
Felizmente a herpes zoster não é mortal, mas pode causar intensa dor. Vacinas podem diminuir as chances de se ter a doença, enquanto o tratamento precoce reduz a chance de complicações.
Transmissão do vírus
Ainda que raro, uma pessoa com herpes zoster pode transmitir o vírus varicela-zoster para quem não está imune à catapora. Isso ocorre por meio do contato direto com as lesões da pele. Uma vez infectada, a pessoa poderá desenvolver catapora, correndo o risco de desenvolver herpes-zoster no futuro.
A varicela pode ser grave para alguns grupos de pessoas. Até a regressão das lesões da pele deve-se evitar o contato físico com: qualquer um que tenha um sistema imunológico debilitado; recém-nascidos (principalmente prematuros); grávidas.
Sintomas
A herpes zoster se desenvolve em fases, durante o período de incubação os sintomas são: Dor; ardor e sensação de cócegas e/ou formigamento na área em torno dos nervos afetados; calafrios; distúrbio gastrointestinal.
Durante a fase ativa as erupções aparecem, podem ocorrer na testa, bochecha, nariz ou em torno de um dos olhos (chamado também de herpes zoster oftálmico). Pode ser acompanhada de dor, descrita como “agulhas penetrantes na pele”. As vesículas vão regredir gerando uma crosta que persiste por cinco dias em média.
E na fase crônica os sintomas são: queimação e pontadas na área onde ocorreram as erupções; dor persistente no local, que pode durar anos; extrema sensibilidade ao toque.
Tratamento
Infelizmente não há cura para o herpes zoster, mas o tratamento pode reduzir a duração da doença e prevenir complicações. Se o diagnóstico for feito, o médico poderá iniciar o tratamento com medicamentos antivirais. Se o tratamento for iniciado imediatamente após o início dos sintomas (lesões), você tem uma chance menor de sofrer complicações.