Edição n° 40
Hoje, dia 21 (segunda-feira), o Banco do Brasil anuncia plano de reestruturação da instituição que visa fechar 402 agências. A estratégia do Banco consiste em incentivar a aposentadoria de 18 mil funcionários, o que irá proporcionar a economia de, aproximadamente, R$ 2,7 bilhões em 2017.
De acordo com o comunicado divulgado no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a medida de reestruturação transformará outros 379 postos de atendimento proporcionando a redução de R$ 750 milhões, e ainda será cortado gastos em transportes de valores, segurança, locação e condomínios, manutenção de imóveis, entre outros custos, estimando um valor de R$ 300 milhões.
A instituição financeira fechará 28 superintendências. O jornal Folha Carapicuibana entrou em contato com a assessoria de imprensa do banco que, em nota, informou que haverá revisão e redimensionamento da estrutura organizacional em todos os níveis: direção geral, superintendências, órgãos regionais e agências.
Na oportunidade, o BB afirmou em comunicado à Folha Carapicuibana que a rede “será reorganizada de forma a adequar-se ao novo perfil e comportamento dos clientes, com o aproveitamento de sinergias, a otimização de estruturas e a ampliação de serviços digitais, sem comprometer a presença do BB nos municípios em que atua”.
Contudo, mais uma das medidas tomadas para os cortes de gastos tem o intento de diminuir a jornada de trabalho de 6 mil servidores de 8 horas para 6 horas, posto que apenas os cargos gerenciais ficarão com jornada de oito horas. Atualmente, o Banco do Brasil conta com 109.159 servidores, 5430 agências e 1791 postos de atendimento.
Nota do jornal
È louvável a preocupação do Banco do Brasil para manter-se no mercado, entretanto, o atendimento do BB já está saturado: basta visitar qualquer agência e verificar a alta demanda e longas filas. A diminuição de servidores e de agências junto à redução da jornada de trabalho irá acarretar, ainda mais, a queda da qualidade do atendimento dos clientes.