Eleições 2016

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Edição n°32

Por Dr. João Luiz Barboza

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No próximo domingo, dia 2 de outubro, seremos chamados a votar para eleger o Prefeito e também os Vereadores que comporão a Câmara Municipal. Será o momento de exercer a cidadania e o poder que temos garantido pela Constituição Federal de escolher os representantes que, em nosso nome, cuidarão da administração e da produção das leis mais adequadas aos nossos interesses municipais. Todos exercerão mandato de quatro anos, sendo que o Prefeito pode ser reeleito para um mandato consecutivo, não havendo limite de reeleição para vereador.

Em cidades com até duzentos mil eleitores, será eleito para Prefeito o candidato que obtiver maioria dos votos. Em cidades com mais de duzentos mil eleitores, a eleição do Prefeito se dará por maioria absoluta (mais de 50% dos votos), que caso não seja alcançada por nenhum dos candidatos na primeira votação, será realizado segundo turno entre os dois mais votados, no último domingo do mesmo mês de outubro.  Já os Vereadores serão eleitos por votação proporcional. O número de Vereadores variará conforme o número de habitantes, entre o máximo de nove para Municípios de até quinze mil habitantes e de cinquenta e cinco para municípios com mais de oito milhões de habitantes.

A eleição municipal é do maior interesse para a população, pois é no Município que o cidadão mais se aproxima dos políticos, podendo com eles ter contato para cobrar o cumprimento das promessas de campanha. É importante que o eleitor não se deixe levar por discursos que prometem soluções para problemas particulares. Deve-se votar naqueles candidatos que apresentem as melhores propostas voltadas para o bem comum, para o bem de toda a população. Promessas direcionadas para interesses particulares geralmente têm conteúdo meramente eleitoreiro, e não se prestam ao atendimento dos interesses da comunidade.

As regras que disciplinam as campanhas eleitorais passaram por mudanças que reduziram as possibilidades de arrecadação de recursos pelos candidatos. Mesmo o tempo de propaganda eleitoral gratuita em rádio e televisão foi reduzido. Essa próxima eleição já acontece sob as novas regras. A tendência é que os candidatos procurem cada vez mais se aproximar da população, intensificando o chamado corpo a corpo para conquista de votos, o que oferece ao eleitor melhores oportunidades para conhecer as propostas de cada um deles. O que não é adequado é deixar de votar, anular o voto ou votar em branco, pois o que mais interessa à sociedade é a participação consciente de todos.

Ter uma convicção partidária é da maior importância, embora isto não seja fácil em um ambiente de tantos partidos como o nosso. Pode ocorrer do eleitor não se sentir suficientemente convencido ou ter dúvida em quem votar, principalmente para Vereador. Neste caso, se o eleitor estiver convicto em relação a seu candidato a Prefeito, o melhor que tem a fazer é votar nesse candidato e direcionar o voto para Vereador ao partido do Prefeito ou de qualquer outro da coligação que o apoia, o que se faz votando simplesmente no número do partido.

Isto pode parecer estranho para nós que não temos cultura partidária. Entretanto, se procuramos eleger alguém para Prefeito é porque desejamos que realize sua proposta de governo. E para isto é importante que tenha apoio na Câmara de Vereadores. Caso contrário estará em dificuldades para governar. Não faz sentido votar em alguém para Prefeito e em vereador de partido de oposição. Portanto, é hora de cada um refletir e buscar informações sobre os candidatos para que possa votar de forma consciente, pois os eleitos é que traçarão os rumos da cidade para os próximos quatro anos.