Edição n° 28
É hora de amadurecer. No que tange o atual cenário político, é fato notório que a nação brasileira segue subdividida, relacionando, primordialmente, partidos políticos, como se fossem times esportivos. As constantes discussões acerca do tema têm norteado as ideias dos brasileiros em um sentido caracterológico, ao evidenciar este ou aquele parlamentar, mas sempre vinculando, a frente do óbvio, o partido político do qual pertence o político. As razões são externadas de modo a deixar claro que parlamentares de determinados partidos são “santos” frente aos demais, pertinentes a outros partidos e vice versa. Esta guerra, “quase santa”, faz lembrar categoricamente o hedonismo, trajado de um sentimento pervertido em meio aos amantes da ex-presidente Dilma Roussef, comumente a outra parte, amantes do presidente interino, Michel Temer. O forte sentimento de amor e ódio por parte de dois grandes grupos, emergidos por uma série de subgrupos, tem sido pauta de discussão entre os colaboradores do New York City News. Isto tem culminado em ofensas pelas redes sociais, caracterizando uma espécie de segregação ideológica, independentemente das razões fáticas.
Nenhum parlamentar se torna santo por conta de um partido político, mas os partidos descobrem quem são seus parlamentares:
PPS, PSDB e PT perdem parlamentares de Carapicuíba para a prisão.
Nesta terça-feira (23), quatro vereadores do município de Carapicuíba foram presos pela “Operação Pasta Vazia”: Elias Cassudé (PPS); Jeferson Macêdo (PSDB); Nenê Crepaldi (PPS); Carlos Japonês (PPS), juntamente da secretaria de administração ao atual candidato à prefeito do PT, Professor Everaldo e ao ex-Deputado Estadual, Isac Reis, também do PT. Ambos estão foragidos da justiça.
Segundo denúncias do Ministério Público, todos fazem parte de um elaborado esquema que fraudava as contratações em várias áreas da administração municipal. Por conta disto, o Prefeito Sérgio Ribeiro (PT) está sendo investigado.
Pouco antes do ocorrido, a justiça ordenou que a Prefeitura suspendesse o contrato de 210 funcionários na área da saúde, por conta de uma suspeita de fraude em suas contratações.
