Para as mães de Carapicuíba… Para as mães do Brasil… Para a MÃE que não voltou…

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Edição n° 12

Por Pablo Nemet

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“Eu nunca imaginei

Desencontrar-me pra sempre de você

Um pedaço de mim que perdi

Tudo o que eu sempre tive em minha vida.

Lembra a gente voltando para casa no final de tarde?

eu sei…

…que as estações mudaram, mas eu nunca vou esquecer!

Eu entro em casa e vejo

Lembranças da minha infância e o que ficou

Tua foto na estante, livros, discos

Tudo do mesmo jeito que você deixou.

Lembra a gente passando por essa praça?

eu sei…

…que as estações mudaram, mas eu nunca vou esquecer!

…estações passaram e eu não consigo entender…

Sei que nada vai mudar

Mas ninguém pode tirar o que vivemos

Mesmo que algo esteja mudado assim

dói e mim e não sei se pode doer em você…

E de repente um dia, de algum lugar, você pode até ouvir esta canção

E relembrar que sempre esteve em meu coração

E saber que aqui, naquele mesmo velho lugar

Há alguém velando o próprio sono,

O sono de quem sempre sonhou

E até cantou a espera da sua volta…

Mãe… volte… volte…

Volte de algum lugar.

Texto escrito pela autora a partir do pedido de uma “filha de Carapicuíba” – que prefere não ser identificada, pois relata não saber ao certo onde está sua mãe; o que de fato houve; se um sonho ou realidade, ou, ainda, fatalidade. Se crueldade do destino, por ora não entende. Se predestinação do acaso, é tudo o que a moça teme. Teme o amor que não declarou, o momento que não festejou, o abraço que não abraçou, a companhia que deixou de fazer, o pedido que não quis atender, a voz firme que não pode mais ouvir, o amor sincero que não pode mais sentir… da mãe sagrada a quem dela se perdeu. No tempo.

Fabiana Rodovalho Nemet – Sócia-Presidente e Diretora de Redação (Chief Executive Officer)

Valorize sua mãe a cada segundo. O tempo é cruel. O tempo é saudoso. Outrora de saudades… trajada de mãe”.

 

Homenagem da Folha Carapicuibana ao dia das mães:

“Como é grande o meu amor por você” – Roberto Carlos